habemus blog

eu poderia começar com: atendendo a pedidos, mas ninguém pediu de verdade. o que eu posso afirmar, é que não foi uma decisão demorada, não levou um pouco mais de 24h pra eu entrar num site e montar a página. a verdade mesmo é que isso não passa de uma vontade minha de falar o que eu penso, ou melhor escrever. é que minha cabeça não para, as vezes nem me deixa dormir e colocar pra fora algumas coisas pode ajudar na minha terapia (conclusão que eu mesma tirei sem nenhum embasamento cientifico).

eu não sei você estimado leitor (sempre achei chic escrever isso), mas eu ando sentindo falta de certos tipos de leituras ultimamente. tirando os livros, que sempre tenho comigo, mas que ainda não li metade do que gostaria, eu tive uma época em que adorava ler revistas, assim como faziam os incas. eu gostava das entrevistas, das histórias e depoimentos reais sobre alguma vivência maluca, me divertia com os ensinamentos da Claudinha de como deixar um homem louco na cama ou os 5 erros do beijo de língua na Atrevida, ficava intrigada em como a hipnose poderia me ajudar na vida, segundo a Super e é claro o bom e velho teste da Capricho.

eu simplesmente adorava, nunca tive grana pra assinar nada, mas sempre tive uma amiga ou vizinho que me emprestava, sim! emprestada! a gente guardava elas, colecionava, deixava na sala pra visita ler ou juntava aquelas edições muito velhas e fazia colagens na capa de caderno no maior estilo anos 90, passava papel contact em cima e achava o auge da garota moderna, eu pelo menos achava!

mas além de toda essa nostalgia, tinha uma coisa que eu realmente amava nas revistas, as colunas! eu adorava saber o pensamento de alguém sobre algo, gostava das ideias provocativas que te dão 3 tapas na cara sobre uma realidade que você nunca tinha parado pra pensar ou daquelas eurekas que davam no meio da leitura do tipo - como nunca pensei nisso?

e foi dentro de toda essa saudade que me veio esse impulso. talvez no fundo seja uma vontade de realizar o sonho de uma menina que mandava cartas falando o que pensa paras revistas e tinha esperança de um milagre acontecer, teve uma que até me respondeu (foram fofos! me mandaram uma edição de graça). mas eu ainda acredito em milagres e tá na hora de realizar o sonho dessa menina que não teve sua coluna na revista...

então sem ninguém se importar, ou pedir...

habemus blog!